Mulher, um objeto do homem

O homem apreende sobre o objeto que aprecia. Surge, no entanto, uma duvida. É de se questionar o seu imenso desejo pela mulher, que pela premissa exposta, teria ele que apreender sobre ela. Cabe a ele não distanciar-se dela; quando mais próximo estiver, mais se pode afirmar sobre a autenticidade do seu amor para com ela. Como um objeto de desejo também, é imprescindível que compreenda o universo feminino, tanto de forma particular, em respeito àquela com quem se firmou compromisso, tanto de forma mais extensa, em relação ao gênero do sexo oposto.
É medido o amor do homem para com a mulher dado a compreensão por ele adquirida em favor de sua amada, ou do gênero da mesma. Amar as mulheres, aqui, diz respeito à idéia de considerá-las de igual para igual. Nem ele ou ela ocupa maior importância por aquilo que realiza. Podem os feitos distinguirem-se, os efeitos, porém, sempre atrairão bons resultados.

Ao observá-la.

Observo-te, logo, penso inocência. Seu jeito frágil. Sua aparência discreta. Sua presença que silencia. Parece que você brinca comigo. Querendo esconder-se para que eu a encontre. A intenção, que se for esta, é que nos desloquemos para um lugar calmo, tranqüilo... A sós. Pensando um pouco mais, percebo. Que neste tempo todo o inocente era eu. Pois a sua beleza, o seu jeito, o seu olhar, de tão violentos que eram me hipnotizaram. O inocente esse tempo todo era eu. Sua beleza, seu jeitinho que planta amor em nossos pensamentos, constitui sua melhor arma.